Quando se fala em se colocar no lugar do outro, essa ferramenta assume papel fundamental nessa escolha. Por meio dela, destrinchamos toda a situação vivenciada pelos entes queridos, entendendo seu ponto de vista e suas ações.
Assim que você se propor a ser mais empático, construirá os caminhos que te levam a ter sucesso nos relacionamentos. Isso porque você aprende com a vivência de terceiros, partilhando também da sua. Sem que percebam em primeiro momento, essa ligação permite que cresçam juntos, ensinando o valor em ser humilde.
Além disso, a percepção das dificuldades que os outros possuem nos faz refletir sobre as nossas. Às vezes, acreditamos estar enfrentando a maior injustiça do mundo. Pensarmos ser alvos da conspiração universal que visa nos derrubar. Quando vemos os empecilhos que os outros vivenciam, percebemos que nossas dificuldades podem ser menores.
Por que se colocar no lugar do outro?
Para muitos, se colocar no lugar do outro é um gasto de energia. Infelizmente, isso acaba por dar indícios de sua conduta, já que demonstra a sua insensibilidade. A conversa e entendimento entre as pessoas proporcionam a possibilidade de ter um apoio sempre que estas precisarem. Em alguns casos, se não for assistido, um indivíduo pode perder tudo o que tem.
A ideia de se colocar no lugar do outro é compreender o momento ao qual esse vivencia. Você abre mão temporariamente de suas vivências e caminhos aos quais escolheu e enxerga sob a ótica do outro.
Assim que decidir ser mais empático, você abre as portas ao respeito, entendendo as suas diferenças. Além disso, evita a criação de mágoas, discussões e até disputas sem sentidos. Ser empático e se humanizar e humanizar o outro, dando a chance de partilhar sua vida. Embora nos enxerguemos como comunidade, pouco agimos como tal.
Controle Emocional
Ao se colocar no lugar do outro é preciso também estabelecer um filtro para proteger a si mesmo. Isso porque o envolvimento profundo pode acabar afetando negativamente aquele que se dispôs a sentir. Dada a falta de resiliência adequada, muitos acabam por tomar as dores e se machucar com elas. Com isso, mergulham em:
Sofrimento
A sensibilidade ultra disposta acaba por captar toda a angústia de alguém e fundi-la no empático. É como se sua mente abrisse espaço para criar uma persona que se assemelhe ao outro. Com isso, essa introjeção proporciona sofrimento contínuo e desgastante até que tudo se resolva.
Preocupação excessiva
Enquanto quem se abriu não resolver a sua situação, o empático se limitará a uma preocupação além da qual deveria. Em sua mente, a ideia de que o problema não é seu não se fixa de forma adequada. Assim, o mesmo entra em um estado ansioso onde procura meios de ajudar o outro a sair daquele momento.
Conflitos internos
Como dito linhas acima, é como se você criasse um pedaço da imagem de alguém dentro de si. Contudo, isso acaba por entrar em choque com a sua verdadeira natureza. Enquanto essa parte criada se preocupará excessivamente com alguém, sua forma original vai querer viver sua própria vida. O conflito criado afeta suas emoções e ações.
Afinal, como se colocar no lugar do outro?
Ter alguém ao lado que possa nos compreender permite que muitas das nossas dores sejam menos críticas. O problema pode não se resolver, mas uma pessoa disposta a nos compreender dará forças para seguirmos em frente.
Nesse contexto, a disposição em se colocar no lugar do outro advém de uma solidariedade genuína. Isso pode ser alcançado quando passamos a rever a forma como nos sentimos em relação a alguém.
A sensibilização permite uma maior aproximação entre partes, fazendo com que sejam apenas um por hora. Seja empático na medida certa, isto é, sempre que necessário.