A Semana Santa é mais do que uma lembrança. É um convite.
Um chamado para silenciar a pressa, para olhar de novo para Jesus e deixar que cada passo dEle até a cruz fale com a nossa alma.
Domingo de Ramos nos mostra que o mesmo povo que gritou “Hosana!” também gritou “Crucifica-o!” dias depois. Isso nos confronta: quantas vezes também mudamos de posição quando as circunstâncias mudam? Seguimos Jesus quando Ele nos serve… mas e quando Ele nos chama a servir?
Na Segunda e Terça, vemos Jesus ensinando com firmeza e coragem. Ele denuncia a religiosidade vazia e aponta para o que realmente importa: um coração íntegro diante de Deus. Aqui aprendemos que fé não é performance — é presença, é relacionamento.
Quarta-feira Santa traz silêncio e sombra. É quando Judas trama a traição. É quando a dor começa a se aproximar. Nos ensina que nem todo silêncio é ausência de Deus… às vezes, é só o tempo da decisão, da preparação, do coração se alinhar.
Quinta-feira, Jesus se ajoelha. Lava pés. Parte o pão. Entrega seu coração. Ele sabia que seria traído, sabia da dor que viria, mas não desistiu do amor. E aqui está um dos maiores aprendizados da vida: amar é escolher permanecer, mesmo sabendo do risco. Amar é servir.
Na Sexta-feira, o céu escurece. A cruz é erguida. O inocente morre no lugar dos culpados. O sangue escorre. E, no meio da dor, Jesus diz: “Está consumado.”
A cruz nos mostra o valor que temos. Nos ensina sobre perdão, sacrifício e redenção.
O sábado é silêncio de novo. Jesus está no sepulcro. Para os discípulos, parecia o fim. Mas para Deus, era só o intervalo antes da vitória.
E então vem o domingo, e com ele, a esperança que nunca morre. Jesus ressuscitou. A morte perdeu. A vida venceu.
O que essa semana nos ensina?
Que a vida tem altos e baixos, mas a graça é constante.
Que o amor exige entrega.
Que o silêncio não é abandono.
Que a cruz foi o caminho… mas a ressurreição é a promessa.
A Semana Santa nos relembra que o amor de Jesus não é uma ideia: é uma ação. É uma cruz. É um túmulo vazio.
E se Ele entregou tudo por nós… o que estamos dispostos a entregar por Ele?