Morte é um tema que sempre envolveu muitos tabus.
Normalizar o luto e a conversa sobre um assunto que, para muitos, pode ser desconfortável, é essencial para que o apoio e a informação cheguem aos enlutados. Acreditamos que falar sobre a morte nos ajuda a compreender melhor a vida, aproveitar as pequenas coisas e desfrutar os momentos especiais com aqueles que amamos.
Para quem vive a jornada do Luto, dia 19 de junho é apenas mais um dia.
Mais um dia para se levantar, mais um dia de altos e baixos e muita saudade.
Para quem não vive, é uma oportunidade para conscientização, de fazer a diferença na vida daqueles que amamos.
Todo luto precisa ser olhado, apesar de nem todos os enlutados necessitarem de cuidado, o que ressalta a necessidade da existência de espaço a ser utilizado por aqueles que demandarem atenção.
Oferecer cuidado ao enlutado auxilia no processo de elaboração das famílias, no resgate de prazer e continuidade da vida de quem permaneceu”.
Não há regras ou um guia a ser seguido.
O luto é vivenciado de maneira singular por cada pessoa.
Há variações de intensidade e duração, influenciadas por fatores como o contexto da morte e as características do enlutado.
É importante dar tempo e espaço para a expressão de emoções e sentimentos negativos.
Temos que permitir a manifestação da dor da perda para que este momento seja devidamente elaborado.
Luto, um momento único e individual de elaboração da perda.
Luto é “uma ruptura de vínculos de forma repentina” e o reflexo do amor e carinho que temos pela pessoa que partiu.
O que podemos esperar do Dia Nacional do Luto é que essa lacuna que a falta deixou possa ser preenchida – pelo menos um pouquinho – com Apoio, Amor e Abraços.
Talvez não seja à toda que o Dia Nacional do Luto aconteça logo na entrada do inverno, a estação em que a escuridão da noite toma conta dos dias.
A realidade da natureza nos apresenta um momento que pede mais recolhimento, acolhimento e introspecção.
E, o inverno traz com ele, o lembrete dos ciclos que acontecem dentro e fora de nós.
Por fim, esperançosos de que novas flores um dia vão voltar a brotar.