Hoje eu começo de uma maneira diferente…
O porque do ser humano fazer tanta maldade, a troco de nada?
Sinceramente eu nunca vou entender isso!
Hoje me deparo com a seguinte notícia :
” Ontem, 25 de maio, mesma dia que, em 2020, George Floyd foi sufocado até a morte por policiais numa abordagem, Genivaldo Santos foi asfixiado até a morte, em uma câmara de gás, improvisada no porta malas da viatura da Polícia Rodoviária Federal de Sergipe.
E não parou por aí…
Muitas manifestação de repúdio, e vários polícias contra um único homem, que não oferecia risco algum.
O carro foi transformado em uma câmara de gás! Até quando veremos quem deveria proteger agir com tamanha crueldade? Os responsáveis precisam responder por esse crime. Uma das cenas mais cruéis do Brasil de nossos tempos. Policiais usarem a viatura como câmara de gás e assassinaram Genivaldo de Jesus Santos.
Para que serve o Policial?
Um verdadeiro policial, ciente de seu valor social, será o primeiro interessado no “expurgo” dos maus profissionais, dos corruptos, dos torturadores, dos psicopatas.
Sabe que o lugar deles não é polícia, pois, além do dano social que causam, prejudicam o equilíbrio psicológico de todo o conjunto da corporação e inundam os meios de co-municação social com um marketing que denigre o esforço heróico de todos aqueles outros que cumprem corretamente sua espinhosa missão.
Por esse motivo, não está disposto a conceder-lhes qualquer tipo de espaço.
Aqui, se antagoniza a “ética da corporação” (que na verdade é a negação de qualquer possibilidade ética) com a ética da cidadania (aquela voltada à missão da polícia junto a seu cliente, o cidadão).
O acobertamento de práticas espúrias demonstra, ao contrário do que muitas vezes parece, o mais absoluto desprezo pelas instituições policiais.
Quem acoberta o espúrio permite que ele enxovalhe a imagem do conjunto da instituição e mostra, dessa forma, não ter qualquer respeito pelo ambiente do qual faz parte.
Não se ensina a respeitar desrespeitando, não se pode educar para preservar a vida matando, não importa quem seja.
O policial jamais pode esquecer que também o observa o inconsciente coletivo.
Estamos há mais de um década construindo uma nova democracia e essa paralisia de paradigmas das “partes” (uma vez que assim ainda são vistas e assim se consideram), representa um forte impedimento à parceria para a edificação de uma sociedade mais civilizada.
Podemos aprender muito uns com os outros, ao atuarmos como agentes defensores da mesma democracia.
Só respeita o outro aquele que se dá respeito a si mesmo.