Inteligência emocional é a capacidade de captar o mundo através dos estímulos, usando o nosso cérebro. Há uma metáfora da neurociência em que podemos imaginar o cérebro dividido em duas áreas: hemisfério esquerdo e hemisfério direito.
O hemisfério esquerdo seria o racional, matemático, lógico, cognitivo, analista e crítico. Já o hemisfério direito seria aquele responsável pela intuição, emoções, sentimentos. O lado da compreensão emocional do mundo.
Apesar de distintos, a inteligência emocional passa diretamente por esses dois hemisférios. Portanto, aprender a desenvolver a inteligência emocional é um aprendizado fundamental para a vida.
É através do controle dos nossos impulsos e sentimentos que podemos dominar sensações de ansiedade, depressão ou explosão.
Dessa forma, a partir do momento em que começamos a perceber que somos movidos principalmente pelos sentimentos, e isto acontece inconscientemente, é que identificamos a importância de saber como a inteligência emocional é constituida.
Os cinco pilares da Inteligência Emocional:
Então, entender os cinco pilares da Inteligência Emocional é o primeiro passo para desenvolvê-la e praticá-la diariamente. Dominar os pilares da Inteligência Emocional é fundamental para que não se tenha atitudes impulsivas.
Ou seja, somente assim será possível ter maior controle das próprias emoções, facilitando a construção de relações saudáveis e tomadas de decisão conscientes.
Essa é considerada a principal obra sobre o tema. Nela, o considerado pai da Inteligência Emocional relaciona e define quais são seus cinco pilares.
De acordo com Goleman, estes cinco pilares são determinantes para se ter êxito nos relacionamentos e no trabalho, e até bem-estar físico:
Conhecer as próprias emoções.
Conhecer-se. Analisar suas emoções e os atos que você faz como resposta aos seus estímulos. Quando você se sente frustrado, será esta uma resposta verdadeira ou ela pode estar escondendo um outro sentimento? E a ansiedade? Não será ela responsável por esconder outras emoções muito mais complexas? Por trás deste sentimento, pode existir medo do fracasso, receio de julgamentos, temor de se apresentar em frente a um público. Reconhecer verdadeiramente seus sentimentos, a ponto de nomear corretamente as suas emoções, é o primeiro passo fundamental para desenvolver a Inteligência Emocional.
Controlar as emoções
O gerenciamento das emoções é feito a partir do conhecimento delas. Logo, após entender as suas emoções, é o momento de trabalhá-las.Ao finalizar uma semana, anotando os seus sentimentos e a forma como lidou, faça um balanço. Quais foram os sentimentos mais frequentes? Quais as formas como você lidou com esses sentimentos?Segundo Daniel Goleman, a consciência das emoções é fator essencial para o desenvolvimento da inteligência do indivíduo.Ao controlar as emoções é importante entender a diferença existente entre dois conceitos: autopercepção e heteropercepção.
Automotivação
O domínio sobre a percepção lançada quando emitimos uma mensagem tem relação com o gerenciamento das nossas emoções. Aprender a gerenciar as emoções e racionalizar antes de tomar qualquer decisão traz grandes benefícios.É esse gerenciamento que possibilita a diminuição de conflitos interpessoais ou mesmo conflitos internos.Você, no controle e gerenciamento das suas emoções, tem um caminho muito mais tranquilo e equilibrado em direção aos seus objetivos.Isto implica, principalmente, na mudança de antigos padrões de comportamento.É preciso acreditar que dá para mudar. Não existe o “eu sou assim mesmo”. É neste momento que a automotivação mostra sua importância como um dos pilares fundamentais da Inteligência Emocional.Portanto, a automotivação é fundamental para investir em uma mudança que possibilitará maior crescimento no trabalho, nos relacionamentos, na vida. Lembre-se do investimento na sua mudança e nos benefícios pessoais e profissionais que o domínio da inteligência emocional trará.
Empatia
Colocar-se no lugar do outro. Isto é empatia.Tal qual a inteligência emocional, a empatia é um conceito que tem ganhado grande destaque, não sem razão. Como, no entanto, colocar-se no lugar do outro, de maneira realmente sensível e aberta, desprovida de julgamentos?A empatia envolve muito mais do que validar e respeitar o sentimento do outro. A empatia diz respeito a se inserir no contexto em que o outro está. É entender porque, para o outro, aquele sentimento despertou determinada emoção.Importante ter consciência do fato de que a empatia é uma escolha. É um processo que requer dedicação.Ser empático é fundamental no desenvolvimento da Inteligência Emocional.
Relacionar-se interpessoalmente
Sempre precisaremos do outro. Somos parte de um organismo maior. O organismo social. Para se relacionar bem, socialmente, é fundamental o equilíbrio entre a empatia, o autocontrole a autoconsciência.Conhecer e se relacionar com pessoas é conhecer possibilidades.Quanto mais você domina a sua empatia, mais você constrói relações positivas e saudáveis. Tanto no âmbito familiar quanto profissional, é importante saber se relacionar interpessoalmente. E conseguir transitar entre os grupos, relacionando-se bem com eles, é um dos pilares da inteligência emocional.Relacionamentos baseados no respeito são, sem dúvida, uma das formas mais eficientes de criar um ambiente positivo ao seu redor.
A mudança depende de você
A maneira como lidamos com nossas questões pessoais e nos relacionamos com o outro e o mundo é determinante para obtermos qualidade de vida.Neste artigo, conhecemos os cinco pilares de Inteligência Emocional, além de como eles se relacionam entre si. Também evidenciamos, a partir dos estudos de Daniel Goleman, que o autoconhecimento é a base da Inteligência Emocional.Em resumo, praticar a Inteligência Emocional é algo realmente transformador quando você consegue dominar suas emoções e usá-las a favor de si mesmo.